Repositório Institucional Unihorizontes

“SOU NEGRA, SOU MULHER, SOU GESTORA”: UM ESTUDO BASEADO EM HISTÓRIAS DE VIDAS

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dc.contributor.author Moreira, Fernanda Cristina Pinto
dc.date.accessioned 2025-04-07T15:34:19Z
dc.date.available 2025-04-07T15:34:19Z
dc.date.issued 2024
dc.identifier.uri http://repositorio.unihorizontes.br/xmlui/handle/123456789/182
dc.description.abstract Objetivo: Analisar como as questões de gênero e o racismo estrutural estão presentes no discurso das histórias de vida contadas por mulheres negras que alcançaram cargos de gestão na Superintendência Regional de Ensino (SRE) dentro da Secretaria de Educação de Minas Gerais. Teorias: O referencial teórico é composto pelas discussões sobre racismo estrutural, que aborda o racismo como um reflexo histórico; desigualdade racial no mercado de trabalho e no acesso à educação; gestão pública e gestão escolar; e a intersecção entre feminismo e raça. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo exploratória, tendo como método a história de vida e a entrevista como técnica para coleta de dados. Foram entrevistadas três mulheres negras gestoras, cujos relatos foram analisados por meio da Análise Crítica do Discurso (ACD). Resultados: A pesquisa revela que as questões de gênero e racismo estão presentes nas histórias de vida de mulheres negras em cargos de gestão, desde a infância até a vida adulta. Esses desafios se manifestam na forma de discriminação racial e de gênero, que moldaram tanto suas trajetórias educacionais quanto profissionais. A resiliência dessas mulheres é fortalecida por contextos sociais e econômicos adversos e pela figura materna como referência de apoio. No mercado de trabalho, continuam a enfrentar preconceitos estruturais, como a subestimação de suas capacidades. A análise dos discursos evidencia tanto a reprodução de estereótipos quanto a resistência ao racismo estrutural e à dominação masculina. Contribuições Teórico-Metodológicas: A pesquisa emprega uma abordagem interseccional para analisar as vivências dessas gestoras, incorporando questões de raça e gênero. Além disso, utiliza a análise crítica do discurso para compreender como as entrevistadas ressignificam suas experiências e enfrentam as opressões por meio da linguagem. O uso da interseccionalidade como ferramenta analítica permitiu identificar múltiplas camadas de opressão e resistência nas trajetórias das mulheres entrevistadas. Contribuições Organizacionais: A pesquisa propõe a necessidade de políticas de inclusão que considerem as intersecções de gênero e raça nas Secretarias Regionais de Educação e outros ambientes de trabalho. A presença de preconceitos estruturais e a reprodução de normas eurocêntricas no setor educacional, tradicionalmente visto como feminino, exigem um esforço contínuo para desconstruir essas barreiras. Além disso, o estudo sugere que redes de apoio, formais e informais, desempenhem um papel crucial no sucesso dessas mulheres no mercado de trabalho. Contribuições Sociais: Esta pesquisa contribui para a visibilidade de histórias de vidas de mulheres negras e desafios enfrentados pelas questões de gênero e raça. A inclusão dessas narrativas na academia e no debate público é importante para a formulação de políticas sociais e educacionais que promovam a equidade e o combate ao racismo estrutural. pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Racismo pt_BR
dc.subject Feminismo pt_BR
dc.subject Desigualdade Racial pt_BR
dc.subject Gestão Escolar pt_BR
dc.subject Mulher Negra pt_BR
dc.title “SOU NEGRA, SOU MULHER, SOU GESTORA”: UM ESTUDO BASEADO EM HISTÓRIAS DE VIDAS pt_BR
dc.type Article pt_BR


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  • DISSERTAÇÕES E TESES
    São produções cientificas realizados por alunos do mestrado e professores da Instituição

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